Descrição
Classificado como um instrumento avaliativo, o NHPT pode ser usado para monitorar mudanças no quadro físico ou cognitivo do paciente ao longo do tempo.
A utilização do NHPT é indicada com pacientes com sequelas neurológicas, tais como decorrentes de Acidente Vascular Encefálico, Traumatismo Crânio-Encefálico, Esclerose Múltipla, Parkinsonismo, Paralisia Cerebral, entre outros. Além disso, o NHPT é citado em estudos com pacientes que apresentam doenças reumatológicas, lesões traumato-ortopédicas nas mãos, bem como com pessoas idosas.
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
- Usado para avaliar e treinar a coordenação motora fina das mãos/dedos.
- Auxilia no diagnóstico de distúrbios neurocognitivos.
- Administração rápida e fácil. Duração inferior a um minuto.
- Composto por um tabuleiro, 10 pinos e pelo manual do produto.
- Tabuleiro possui nove furos e uma cavidade maior para posicionamento inicial dos pinos.
- Disponível em cinco cores: azul, vermelho, amarelo, laranja e verde.
- Dimensões: posição aberta, 26 x 13 x 2,1 cm.
- Cavidade para armazenamento dos pinos durante o seu transporte.Usado para avaliar e treinar a coordenação motora fina das mãos/dedos.
- Auxilia no diagnóstico de distúrbios neurocognitivos.
- Administração rápida e fácil. Duração inferior a um minuto.
- Composto por um tabuleiro, 10 pinos e pelo manual do produto.
- Tabuleiro possui nove furos e uma cavidade maior para posicionamento inicial dos pinos.
- Disponível em cinco cores: azul, vermelho, amarelo, laranja e verde.
- Dimensões: posição aberta, 26 x 13 x 2,1 cm.
- Cavidade para armazenamento dos pinos durante o seu transporte.
- Requer um cronômetro*. * Este item não acompanha o Nine Hole Peg Test.
INSTRUÇÕES DE USO
- O indivíduo avaliado deve estar sentado confortavelmente com o tabuleiro do Nine Hole Peg Test ACCSIM (NHPT) em sua frente sobre uma mesa (preferencialmente com os pés apoiados no chão, os cotovelos em 90 graus de flexão e as suas mãos apoiadas sobre a mesa). O avaliador deve permanecer em frente ao indivíduo avaliado. O tabuleiro do TNPB deve estar centralizado à linha média do avaliado. O compartimento maior deve estar do lado da mão a ser avaliada. O lado com os nove buracos deve ficar do lado contrário à mão avaliada. Antes de iniciar o teste, todos os pinos devem ser posicionados no compartimento maior. O avaliado pode usar a mão que não está sendo avaliada para estabilizar o tabuleiro. O teste deve ser iniciado pela mão dominante (ou não acometida). O avaliador deve passar as instruções enquanto demonstra (ver mais instruções abaixo). Antes de iniciar o teste, é necessária uma sessão de familiarização para cada mão. O teste consiste em colocar os nove pinos nos nove buracos, um por vez, e depois retirá-los e recolocá-los no compartimento. A pontuação é definida pelo tempo, em segundos, necessário para completar o teste. O tempo pode ser registrado pelo avaliador com um cronômetro. O registro do tempo deve iniciar a partir do contato da mão do avaliado com o primeiro pino e deve terminar no momento em que o último pino for colocado no compartimento. Ao concluir, inverte-se o lado do tabuleiro para testar a outra mão. Uma opção alternativa para a pontuação é contar o número de pinos colocados nos buracos durante 50 ou 100 segundos (pinos/segundo).
- Comandos: “Pegue um pino de cada vez, usando apenas a sua mão direita (ou esquerda) e coloque-o em qualquer um dos buracos até completar todos os buracos. Em seguida, remova os pinos, um de cada vez, e recoloque-os no compartimento. Estabilize o tabuleiro com a sua outra mão. Isto é uma sessão de familiarização. Vamos ver o quanto rápido você consegue colocar todos os pinos no buraco e recoloca-los no compartimento. Não pare o teste em caso de algum pino cair no chão. Agora é o teste valendo: As instruções são as mesmas. Faça o mais rápido que você puder. Você está pronto(a)? Vai! Enquanto o indivíduo avaliado realiza o teste, o avaliador deve incentivá-lo dizendo: “mais rápido”. Quando o indivíduo avaliado colocar o último pino no buraco, deve-se dizer “agora retire rápido”.
- As propriedades clinimétricas, os valores normativos, o erro padrão da medida, etc. para os diferentes grupos populacionais podem ser obtidas clicando aqui.
VOCÊ SABIA?
- O uso do Nine Hole Peg Test em pacientes com Esclerose Múltipla, Parkinsonismo, Lesão Medular, Acidente Vascular Encefálico, Traumatismo Crânio-Encefálico e Distúrbios Vestibulares é recomendado por especialistas em fisioterapia neurofuncional da Associação Americana de Fisioterapia (APTA).
- Especialistas em fisioterapia neurofuncional da Associação Americana de Fisioterapia (APTA) recomendam o uso do Nine Hole Peg Test nos estágios subagudo e crônico dos distúrbios neurológicos.
- O Nine Hole Peg Test tem o seu uso indicado por especialistas em fisioterapia neurofuncional da Associação Americana de Fisioterapia (APTA) em pacientes sob cuidado intensivo, de internamento, ambulatorial, clínico especializado e domiciliar.
- Fisioterapeutas neurofuncionais da Força Tarefa em Esclerose Múltipla da APTA recomendam a utilização do Nine Hole Peg Test nestes pacientes em qualquer nível de incapacidade (Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke – EDSS entre 0 e 10).
- Fisioterapeutas neurofuncionais da Força Tarefa em Parkinsonismo da APTA recomendam a utilização do Nine Hole Peg Test nestes pacientes em diferentes estágios da doença (1-4 – Escala de Hoehn & Yahr).
- Todo aluno de graduação em Fisioterapia, de acordo com especialistas em fisioterapia neurofuncional da Associação Americana de Fisioterapia (APTA), devem ser apresentados ao Nine Hole Peg Test e treinados para usá-lo durante a sua formação.
- Especialistas em fisioterapia neurofuncional da Associação Americana de Fisioterapia (APTA) afirmam que o Nine Hole Peg Test é um instrumento apropriado para ser utilizado em pesquisas com intervenção clínica.
DOWNLOAD
VIDEOS
CONHEÇA MAIS SOBRE O NINE HOLE PEG TEST
- Testes com pinos são citados desde 1942 quando foram utilizados por Rushmore em potenciais trabalhadores de uma fábrica da indústria farmacêutica. Desde então, diversos novos testes foram adaptados.
- O Teste dos Nove Pinos nos Buracos, ou Nine Hole Peg Test (NHPT), como é conhecido originalmente, tem por objetivo avaliar a destreza manual. O teste foi originalmente introduzido por Kellor et al. (1971) para ser uma alternativa ao Teste Purdue Pegboard.
- Na literatura, o NHPT é citado e aplicado em estudos que envolvem pessoas com alterações neurológicas, com limitações funcionais de origem diversa nas mãos e pessoas idosas.
- O modo de administração do teste é por observação do desempenho. A duração do teste é de menos do que um minuto e, além dos itens que compõem o teste (tabuleiro e pinos), a sua aplicação requer o uso de um cronômetro para marcar o tempo. Uma ficha de coleta em papel com lápis/caneta ou uma forma alternativa para registro dos resultados também é necessário. O NHPT contempla os domínios “Função corporal” e “Atividade” da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade, e Saúde (CIF-OMS).
ALGUMAS REFERÊNCIAS
- Beebe, J. A. e Lang, C. E. (2009). “Relationships and responsiveness of six upper extremity function tests during the first six months of recovery after stroke.” J Neurol Phys Ther 33(2): 96-103.
- Chen, H. M., Chen, C. C., et al. (2009). “Test-retest reproducibility and smallest real difference of 5 hand function tests in patients with stroke.” Neurorehabil Neural Repair 23(5): 435-440.
- Cohen, J. A., Fischer, J. S., et al. (2000). “Intrarater and interrater reliability of the MS functional composite outcome measure.” Neurology 54(4): 802-806.
- Demeurisse, G., Demol, O., et al. (1980). “Motor evaluation in vascular hemiplegia.” Eur Neurol 19(6): 382-389.
- Earhart, G. M., Cavanaugh, J. T., et al. (2011). “The 9-hole PEG test of upper extremity function: average values, test-retest reliability, and factors contributing to performance in people with Parkinson disease.” J Neurol Phys Ther 35(4): 157-163.
- Erasmus, L. P., Sarno, S., et al. (2001). “Measurement of ataxic symptoms with a graphic tablet: standard values in controls and validity in Multiple Sclerosis patients.” Journal of Neuroscience Methods 108(1): 25-37.
- Heller, A., Wade, D. T., et al. (1987). “Arm function after stroke: measurement and recovery over the first three months.” Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry 50(6): 714-719.
- Jacob-Lloyd, H., Dunn, O., et al. (2005). “Effective measurement of the functional progress of stroke clients.” The British Journal of Occupational Therapy 68(6): 253-259.
- Lin, K., Chuang, L., et al. (2010). “Responsiveness and validity of three dexterous function measures in stroke rehabilitation.” Journal of Rehabilitation Research and Development 47(6): 563-571.
- Mathiowetz, V., Kashman, N., et al. (1985). “Adult norms for the Nine Hole Peg Test Of Finger Dexterity.” OTJR: Occupation, Participation and Health, 5(1): 24-38.
- Oxford Grice, K., Vogel, K. A., et al. (2003). “Adult norms for a commercially available Nine Hole Peg Test for finger dexterity.” American Journal of Occupational Therapy 57(5): 570-573.
- Parker, V. M., Wade, D. T., et al. (1986). “Loss of arm function after stroke: measurement, frequency, and recovery.” Int Rehabil Med 8(2): 69-73.
- Sommerfeld, D. K., Eek, E. U., et al. (2004). “Spasticity after stroke: its occurrence and association with motor impairments and activity limitations.” Stroke 35(1): 134-139.
- Sunderland, A., Tinson, D., et al. (1989). “Arm function after stroke. An evaluation of grip strength as a measure of recovery and a prognostic indicator.” British Medical Journal 52(11): 1267.
- Wang, Y. C., Magasi, S. R., et al. (2011). “Assessing dexterity function: a comparison of two alternatives for the NIH Toolbox.” Journal of Hand Therapy 24(4): 313-320.