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72% do tempo gasto na reabilitação é tempo ocioso

Sumário

Os principais hospitais de reabilitação gastam muito pouco tempo com reabilitação

Embora um hospital de reabilitação seja projetado para ajudar as vítimas de acidentes e Acidentes Vasculares Encefálicos (AVE) a recuperar sua autonomia física, esse processo de reabilitação é restrito pela falta de tempo despendido pelos pacientes em terapia. Os melhores médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, além de outros funcionários são recrutados para ajudar no tratamento dos pacientes, mas o tempo de cada um desses profissionais é muito escasso. Como resultado, os pacientes passam até 72% do tempo no hospital acamados, quando poderiam maximizar seu tempo com especialistas em reabilitação. Essa falta de progresso resulta em estadias mais longas e resultados piores para os pacientes, de acordo com pesquisas.

Falta de tempo gasto na reabilitação

Um estudo publicado na revista Stroke encontrou diferenças notáveis no tempo diário dedicado às atividades de reabilitação em hospitais em todo o mundo. Em cada um dos seguintes países, os pacientes receberam terapia por uma pequena parte do dia:

  • 21-31% da jornada de trabalho nos EUA foi dedicada a atividades terapêuticas;
  • No Reino Unido, menos de 15% do dia foi dedicado à terapia;
  • Pacientes suíços com AVE passaram 45% do dia em terapia;
  • Os pacientes belgas dedicaram 28% do dia a atividades terapêuticas.

Infelizmente, nem todos os pacientes internados receberam a terapia de que precisavam. Nos hospitais pesquisados, entre 0 e 65% dos pacientes que necessitaram de terapia ocupacional realmente receberam esse serviço.1

Estadias hospitalares mais longas são prejudiciais

O progresso mais lento da reabilitação também pode causar problemas adicionais para o paciente. Quanto mais tempo um paciente passa no hospital, maior a chance de complicações. De acordo com um relatório do governo dos Estados Unidos, 29% dos pacientes em hospitais de reabilitação experimentam algum contratempo no tratamento, como infecções ou erros de medicação.2 Práticas de reabilitação mais eficientes e eficazes podem fazer com que os pacientes se recuperem mais rápido e voltem para casa mais cedo.

A solução? Tecnologias de reabilitação robótica

A reabilitação de pacientes internados pode ser mais eficaz com a adição de tecnologias de reabilitação robótica em um campo com número de terapeutas em declínio. A terapia ocupacional é muito necessária e os hospitais têm falta de pessoal; a partir de 2015, os cientistas preveem que a demanda por serviços de TO continuará a exceder a oferta em todos os 50 estados dos EUA, caso as tendências atuais continuem.3 Além disso, um estudo de 2018 sugere que a tecnologia é subutilizada por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, e os pacientes relatam tédio e desejo por maior autonomia durante sua reabilitação.4 Considerando o pouco tempo gasto em terapia ativa, esse tédio não é surpreendente.

Com a robótica, aumente os resultados e diminua o esforço

O cérebro requer centenas de repetições para incorporar ou reaprender uma habilidade motora; a assistência robótica parece ajudar os pacientes a completar o grande volume de exercícios necessários para uma recuperação ideal. Uma meta-análise de mais de 1.700 pacientes mostra que o treinamento robótico é pelo menos tão eficaz quanto o treinamento convencional para comprometimento de membro superior e membro inferior leve, mas os pacientes com comprometimento de membro inferior grave recebem melhores resultados de reabilitação com robótica.5

A assistência robótica pode fornecer feedback consistente, objetivo e envolvente para ajudar a fazer os pacientes melhorarem mais rapidamente, aumentando a eficiência em sua terapia de reabilitação. Com a tecnologia robótica, não apenas mais tempo pode ser dedicado à reabilitação, mas o esforço do terapeuta humano é minimizado / reduzido e o tempo gasto é maximizado para uma recuperação mais rápida. Clique aqui para encontrar mais informações sobre como as soluções robóticas podem aumentar os resultados da terapia.

Referências

1 Putman K, de Wit L, Schupp W, Ilse B, Berman P, Connell L, Dejaeger E, de Meyer AM, de Weerdt W, Feys H, Walter J, Lincoln N, Louckx F, Anneleen M, Birgit S, Smith B, Leys M. Use of time by physiotherapists and occupational therapists in a stroke rehabilitation unit: a comparison between four European rehabilitation centres. Disabil Rehabilitationil. 2006 Nov 30;28(22):1417-24. doi: 10.1080/09638280600638216.

https://www.npr.org/sections/health-shots/2016/07/21/486756178/rehabilitation-hospitals-may-harm-a-third-of-patients-report-finds

3 Lin V, Zhang X, Dixon P. Occupational Therapy Workforce in the United States: Forecasting Nationwide Shortages. PM R. 2015 Sep;7(9):946-954. doi: 10.1016/j.pmrj.2015.02.012. Epub 2015 Feb 25. PubMed PMID: 25724851.

4 Langan J, Subryan H, Nwogu I, Cavuoto L. Reported use of technology in stroke rehabilitation by physical and occupational therapists. Disabil Rehabilitationil Assist Technol. 2018 Oct;13(7):641-647. doi: 10.1080/17483107.2017.1362043. Epub 2017 Aug 16. PubMed PMID: 28812386.

5 Lo K, Stephenson M, Lockwood C. Effectiveness of robotic assisted rehabilitation for mobility and functional ability in adult stroke patients: a systematic review. JBI Database System Rev Implement Rep. 2017 Dec;15(12):3049-3091. doi: 10.11124/JBISRIR-2017-003456. Review. PubMed PMID: 29219877.

Fonte: https://www.hocoma.com/news-and-insight/top-rehabilitation-hospitals-spend-too-little-on-rehabilitation/